sexta-feira, 30 de abril de 2010

(...) É fácil demonstrar raiva e impaciência quando algo nos deixa irritados...

Dif'icil é expressar o nosso amor a alguém que realmente nos conhece, nos respeita e nos entende.
É assim que perdemos pessoas especiais.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Acordo de manhã dividido entre o desejo de melhorar o mundo e o desejo de desfrutar dele. Isso dificulta o planeamento do meu dia (E. B.White). Fantástico! Qual é o vosso primeiro pensamento do  dia? É  que ele vai condicionar o vosso dia inteiro?!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Carta ao Director do "Público" sobre a mentira acerca da Marcha pelos Animais a 10 de Abril


Caras Amigas e Amigos


Dou-vos conhecimento da carta que acabei de enviar ao Director do "Público", sobre a mentira acerca da Marcha pelos Animais de ontem, 10 de Abril, vergonhosamente extensiva a todos os órgãos de comunicação social.

É bem vinda a sua divulgação, por todos os meios que julgarem convenientes, em abono da verdade.


Saudações amigas


Paulo Borges

....


Exmº Sr. Director


Tinha 14 anos em 25 de Abril de 1974 e saí à rua com o mesmo entusiasmo de milhões de portugueses para saudar a restauração das liberdades fundamentais dos cidadãos, entre as quais a liberdade de imprensa. Depois disso desiludi-me com a política convencional, a meu ver demasiado estreita, e dediquei-me sobretudo à docência universitária. Há cerca de um ano faço parte da Comissão Coordenadora do Partido Pelos Animais e foi nessa qualidade que apoiei a Marcha pelos Animais, em 10 de Abril, e que fui entrevistado pelo vosso jornal. Lendo a afirmação do jornalista de que "centenas" de pessoas estiveram presentes, não posso reprimir a minha indignação: como podem "centenas" de pessoas, em filas de cerca de dez, encher completamente o percurso do Saldanha ao Marquês de Pombal, dar a volta a esta Praça e entrar ainda na Rua Braancamp, como muitas fotos e videos documentam? Como pode alguém reduzir a "centenas" as 3000 pessoas que, no mínimo, estiveram presentes?

A minha indignação é tanto maior quando vejo o "Público", cuja qualidade prezo, fazer coro com outros jornais de qualidade muito inferior e ficar atrás dos canais televisivos, que deturparam ligeiramente menos a realidade, falando de "mil" pessoas...

Compreende-se que os órgãos de comunicação social não estejam interessados nos animais, que felizmente não lêem jornais nem vêem televisão, como se compreende que o poder e as forças políticas não se interessem por quem não vota e é apenas vítima passiva e silenciosa de todo o tipo de maus-tratos e abusos. Não se compreende é que os media tenham o despudor de insultar com tamanha mentira o crescente número de cidadãos que se erguem para dar voz a quem não a tem e que colocam a defesa dos direitos dos animais como condição para uma sociedade humana melhor e mais evoluída. Assim o comprova, além dos milhares de pessoas que saíram à rua no dia 10 de Abril, a recente entrega de uma petição contra a criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, de que sou primeiro subscritor, e que obteve 8200 assinaturas em menos de dois meses.

Sinceramente, Sr. Director, não foi para isto que a liberdade de imprensa foi restaurada em Portugal! Tenho hoje 50 anos e sinto o meu entusiasmo adolescente traído por ver a liberdade de imprensa convertida em liberdade de manipular a opinião pública. Não esperava era ver o "Público" ir tão despudoradamente neste rumo...


Paulo Borges(Professor na Universidade de Lisboa)


(Mail recebido através do Grupo Animais em Portugal)

quarta-feira, 7 de abril de 2010



Como é que um pai esquece um filho? 

Troca de personalidade, de residência, de amor,vive um afecto de cada vez, o que precisar, no sentido de prevenir a sobrecarga de problemas e descartar responsabilidades. Entende que o seu filho é que deve procura-lo, faz-se de vitima, age como ressentido para aliviar a sua culpa. Não é bem um pai... é antes um pai que se finge de burro! O que é pior que um burro honesto....
Como consegue um filho aceitar quando o pai não telefona, não pergunta, não há prenda de anos nem de natal? Alguém consegue perceber como um pai pode simplesmente esquecer um filho?
Ninguém cresce o suficiente para se tornar "orfão" de pai, não importa a idade.