segunda-feira, 30 de agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Não há soluções há caminhos

..."o tempo algumas vezes pode ser um óptimo conselheiro
nesse espaço de tempo resolvi ter uma conversa comigo...
(deixa-te de merdas ... ) e acorda para a vida...
o mundo não é perfeito nem nunca vai ser...
e tu não és dona da verdade!!
olha a tua volta existem pessoas com vidas complicadas e sorriem.
o desânimo leva-nos ao fundo, faz-nos desistir, às vezes a vida torna-se irónica e faz-nos sentir parvos.
se olharmos há nossa volta existem milhares de problemas
muito mais graves, que os nossos quando comparados tornam-se, por vezes, ridiculamente pequenos e fazem-nos sentir estúpidos e, por vezes patéticos.

passei a entender que os meus sonhos são só meus.
que não posso sonhar baseado no que espero dos outros
ou no que possivelmente me vão dar.
a minha felicidade tem que passar por mim,
e aprendi a aceitar que o mundo é multiplural
que cada pessoa é única na sua forma de ser e estar.
erramos???? claro que sim
a vida nunca é inútil apesar dos erros cometidos
até porque errar faz parte do nosso crescimento
acordar com a convicção de que podemos fazer algo diferente arregaçar as mangas
por um sorriso nos lábios ajuda pelo menos a levantar o nosso estado de espírito
e dos outros.
é isso que se chama livre arbítrio podemos fazer as nossas escolhas
escolher os nossos caminhos.
caminhos são pequenas descobertas"...


Talvez esteja na altura de rever algumas atitudes...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Filmes??!!





Quando não existem explicações, usa-se a imaginação em larga escala e por vezes muita confusão poderia ser evitada...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

...






Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre.

(Clarice Lispector)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

"E se eu  pudesse existir em intermitências sofreria menos?"

António Lobo Antunes

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Para reflectir...


Era uma vez um pássaro. Adornado com um par de asas perfeitas e plumas reluzentes, coloridas e maravilhosas.Enfim um animal feito para voar livre e solto no céu, e alegrar quem o observasse.
Um dia, uma mulher viu o pássaro e apaixonou-se por ele. Ficou a olhar o seu voo com a boca aberta de espanto, o coração batendo mais rapidamente, os olhos brilhando de emoção. Convidou-o para voar com ela, e os dois viajaram pelo céu em completa harmonia. Ela admirava, venerava, celebrava o pássaro.
Mas então pensou: talvez ele queira conhecer algumas montanhas distantes! E a mulher sentiu medo. Medo de nunca mais sentir aquilo com outro pássaro.
E sentiu inveja, inveja da capacidade de voar do pássaro.
E sentiu-se sozinha.
E pensou: " Vou montar uma armadilha. Da próxima vez que o pássaro surgir, ele não partirá mais. "
O pássaro, que também estava apaixonado, caiu na armadilha, e foi preso na gaiola.
Todos os dias ela olhava o pássaro. Ali estava o objecto da sua paixão, e ela mostrava-o às suas amigas, que comentavam: "Mas tu és uma pessoa que tem tudo" Entretanto, uma estranha transformação começou a processar-se: como tinha o pássaro, e já não precisava de o conquistar, foi perdendo o interesse. O pássaro, sem poder voar e exprimir o sentido da sua vida, foi definhando, perdendo o brilho, ficou feio - e a mulher já não lhe prestava atenção, apenas prestava atenção à maneira como alimentava e como cuidava da sua gaiola.
Um belo dia o pássaro morreu. Ela ficou profundamente triste, e passava a vida a pensar nele. Mas não se lembrava da gaiola, recordava apenas o dia em que o vira pela primeira vez, voando contente entre as nuvens.
Se ela observasse a si mesma, descobriria que aquilo que a emocionava tanto no pássaro era a sua liberdade, a energia das asas em movimento, não o seu corpo físico.
Sem o pássaro, a sua vida também perdeu o sentido, e a morte veio bater à sua porta. " Porque vieste?" perguntou à morte.
"Para que possas voar de novo com ele nos céus", respondeu a morte. " Se o tivesses deixado partir e voltar sempre, ama-lo-ias e admirá-lo-ias ainda mais; porém, agora precisas de mim para poderes encontra-lo de novo."


 Paulo Coelho in "Onze Minutos"