segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O que não disseste...
Não sei bem o que sinto por ti, mas foi o mais forte que senti com alguém. Fui-me entregando sem saber a dimensão... Não falávamos, só queríamos sentir a emoção, os gestos, os momentos... Tive que aprender, pois não me deste escolha, a não criar nenhum tipo de expectativa; as relações duram o que duram, nada é para sempre.
Não fiquei mais triste por me teres esquecido, o que mais me magoa é o facto de agora simplesmente me ignorares. O arrependimento é pequeno perto do que me proporcionaste, as noites mal dormidas, o teu jeito... Obrigada por tudo o que não disseste... há coisas que nunca se explicam de maneira razoável, porque já não são precisas provas de nada. Eu compreendo, e isso torna-me um pouco mais feliz, para quê travar lutas que acabam em nadas, e lágrimas que se tornam mudanças rigorosas na nossa alma. Por isso sê feliz da maneira que achares melhor... sempre aqui.

2 comentários:

  1. Definir e perceber sentimentos é algo que ainda não consigo. Aprender a não criar expectativas também não tenho muito sucesso. Não sei como se aprende. Por mais que não se queira, só ao querer estar novamente com uma pessoa, falar com ela, já é expectativa. Podemos não fazer futurologia a longo prazo, mas queremos, e querer já é esperar.
    Eu também disse vezes sem conta ao coração que não vale a pena chorar, mas ele é surdo surdo e não me liga nenhum!!
    Gostei muito do teu post. Fala em muitas coisas que me perturbam bastante.

    Beijinhos

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  2. Nirvana,

    Demasiadas vezes entro em contradição comigo própria, a emoção, quase sempre se sobrepõe á razão, mas tento viver um dia de cada vez, assim é mais fácil não criar expectativas, se as crio duram um dia...Costumo dizer que a esperança é um optimo pequeno almoço, mas um péssimo jantar.Amanhã é um novo dia...Talvez aconteça algo que me faça sorrir...ou simplesmente acreditar que algo vai mudar.

    Beijinhos

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